12 de setembro de 1815 – Batalha de Candelária

A união dos povos missionários

Na banda oriental do Paraná foi travada a histórica Batalha de Candelária, liderada pelo General Andrés Guacurari e Artigas. Ao seu lado estavam o capelão Frei José Acevedo, os homens de Mandisoví sob o comando de Manuel Minho, os missionários que tinham combatido ao lado de Blas Basualdo, o povo de Julián Baruyé de São Tomé, os do bravo corregidor da Conceição Manuel Cayré e a companhia local comandada por Capitão Ignacio Mbaibé.
Naturais missionários, crioulos e americanos uniram-se sob os ideais artiguistas de liberdade e justiça.

A parte de Andresito o Protetor dos Povos Livres
O próprio Andresito relatou o ocorrido ao General José Gervasio Artigas em um relatório datado de 14 de setembro de 1815 no quartel da Candelária. Lá descreveu a tática empregada, a resistência do inimigo e a rendição final após cinco horas de combate e parlamento.
O resultado foi a recuperação do departamento de Candelária, com a rendição de mais de 300 homens e a captura de canhões, espingardas, lanças e equipamentos de guerra.

Vitória e compromisso
Em sua carta, Andresito pediu pólvora e exaltações para seus oficiais, reafirmando seu compromisso com a causa e sua esperança de maior apoio do Protector. A batalha consolidou o domínio artiguista na região e reafirmou a união dos povos missionários com a Liga dos Povos Livres.

Relato retirado do livro “Andrés Guacurari e Artigas em Candelária” dos professores Jorge Francisco Machón e Oscar Daniel Cantero.
Compilação: Juan Manuel Sureda.

Empreendimentos

O SANTO ESTRADEIRO

Lá no Passo do Ivo, onde o horizonte se estende, a querência se torna livre e o Pampa aflora nos olhos. Lá onde o Arroio Árabe, borbulha por entre pedras, torneando as terras do distrito Vacacaí, em tempo idos de seus primeiros habitantes, era um rincão de nome Santo Antônio. Depois chegou um comerciante chamado Ivo, pelo idos de 1893, bem no meio da polvadeira de botas e bater de espadas da Revo...