Monumento Sepé Tiaraju

"Essa terra tem dono". O Capitão Sepé, Alferes-Real e corregedor do povo de São Miguel nasceu em São Luiz Gonzaga, no ano de 1723. Sepé teria perdido os pais quando criança, sendo levado para São Miguel, onde fora criado por um padre, sendo uma liderança incontestável das reduções. Como Alferes Real era comandante das milícias, um tático inato às condições do terreno. Por ser destemido, ousado e astucioso, foi escolhido para liderar os índios missioneiros na Guerra Guaranítica, onde morreu lutando contra Portugal e Espanha.

Rua Venâncio Aires, nº 2438
Junto à Prefeitura Municipal de São Luiz Gonzaga - RS

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Significados da obra: Cruz: Subtítulo da obra: “A cruz acima da lança!”A cruz cristã (levemente estilizada, para compor melhor a obra) representada aqui como símbolo universal do sacrifício consciente e voluntário em busca da Paz e não um artefato exclusivo de alguma religião.Ela encontra-se em 1º plano, demonstrando o que ele representava e o que defendia. Pois Sepé era cristão, nascido nas Missões, assim como seu pai e provavelmente seu avô. Esse era o ambiente, o lar ao qual ele protegia.Lança: A lança encontra-se 2º plano, apontada para baixo, simbolizando que esta terra tinha dono e que ele não queria a guerra, mas a defesa é um direito de todo ser vivo estavam prontos para morrerem lutando em defesa de seu lar.Vestimentas: As vestes selvagens e os adornos de seus antepassados, a boleadeira, a lança; como que a buscar forças nas suas raízes mais primitivas. A utilização dessas vestes tem por objetivo demonstrar a mescla de emoções e sentimentos vivenciados por Sepé e seus irmãos naqueles tempos: a raiva pelo incompreensível e desumano Tratado de Madri, a impotência perante o poderio português, a forte dor da traição por parte do rei da Espanha, a qual eles aprenderam a amar desde pequenos, e ao qual pagavam altos impostos anuais (durante quase 70 anos) pela posse da terra. Finalmente a dor maior do abandono, por parte da maioria dos padres jesuítas.

Empreendimentos

Santo Padre Roque Gonzales - Mártir Jesuíta Missioneiro

"Matastes a quem tanto vos amava. Matastes meu corpo, mas minha alma está no céu." Contam os escritos que estas palavras foram ouvidas pelos índios que assassinaram o missionário jesuíta Roque Gonzalez e seus companheiros, padres Afonso Rodrigues e João de Castillo, em 1628. As palavras foram prodigiosamente proferidas pelo coração de padre Roque, ao ser transpassado por uma flecha, porque o fogo ...