O ÚLTIMO BALSEIRO. Letra: João Antunes, Vasco Rodrigues e Gorge Bitencourt

O ÚLTIMO BALSEIRO.
Letra: João Antunes,
Vasco Rodrigues e Gorge Bitencourt.
Música: Jorge Leal.
Depois que o fio do machado
E os dentes do serrote
Tombava a mata nativa
Os troncos, em cada lote,
Puxado à junta de boi
Até o porto esperado
Eram, cuidadosamente,
Nos comboios ajoujados.
Cedro, angico e canela,
A peroba e o pinheiro,
Imbuias e cabriúvas,
Canjerana e (marmeleiro).
Então o ciclo das balsas
Alimentou atrativos,
Sonhos dessas gerações
Nesse tempo extrativo.
Lá se iam sete dias,
Labuta e pouco descanso,
Ilhas, pedras, corredeiras,
Enseadas e remansos,
O Yucumã imponente
Os balseiros e o rio
E os perigos pela frente
Nunca lhes turvou o brio.
Seu Demóstenes da Silva
Foi o último balseiro
Conhecedor dos segredos,
Corajoso, aventureiro,
Nas enchentes do Uruguai
Foi um mestre, um timoneiro,
Duzentas toras na balsa
E uma vida de esmero.
Irai, Porto Feliz
Descendo o rio nesse tranco
No rumo de Itapiranga
E, depois, Macaco Branco,
Alba Posse e Roncador,
Singrando, assim, as correntes,
San Xavier e Saladeiro,
São Borja, dos presidentes.
Ficou no rastro do rio
Caminheiro e palpitante
A legenda e o portal
Duma história aconchegante
De façanhas e labores
Dos balseiros com a sina
De transportarem madeiras
Do Brasil para a Argentina.

Empreendimentos

O Maior Presente para os Gaúchos, Liga Corpo e Alma.

É a cara do Gaúcho, simplicidade, utilidade e valor. Todos ao olhar este talher, a bomba do chimarrão, lhe vem em mente à frase, “Isso só podia ser Gaúcho” e ao conhecer as histórias e valor do chimarrão dizem “Essa gente é exemplo a toda terra”.  Quando tu perguntas a um Gaúcho que objeto tem mais valor para ele... vai sair várias respostas e todas certas dá família ao cavalo, da igreja ao bolich...