Otávio Reichert - INTEGRANDO 15/05/2020

Moisés X Bolsonaro – Em qualquer texto carece que na introdução, no primeiro parágrafo, se explique o tema e o objetivo, e isso por vezes se complica. Ateus vão rir, alguns evangélicos podem torcer o nariz, mesmo assim me atrevo a comparar os dois. O Moisés bíblico recebeu a missão de levar os escravos à terra prometida e, para a maioria dos brasileiros, os que elegeram Bolsonaro para restaurar a quase impossível honestidade e moralidade do seu povo, que somos nós.

    Relembre-se um pouco sobre Moisés, que conduziu o povo de Israel através do deserto, após saírem do Egito. Durante a caminhada, de 40 anos, o povo reclamava por faltar comida, por estarem com sede, etc. Lembremos Moisés, conforme ele próprio o disse, de ser pouco eloquente, e seu irmão Arão foi designado para falar por Moisés.

    Retornando a Jair Bolsonaro, teria este algum irmão que pudesse falar por ele? Longe de comparação maior, ou mesmo mencionar que Deus tenha se comunicado com o nosso presidente terreno, carece a ele providenciar que tenhamos alimentos, sendo improvável que caia maná do céu, tampouco possui vara de condão para bater na pedra e dela jorrar água. Diga-se que quando o povo do Egito chegou à terra prometida parou de cair o pão, o maná do céu, e neste ponto lembremos que nós estamos no Brasil, em terras produtivas de onde emana leite e mel.

    Sobre a pandemia do Coronavírus que sobreveio também a nós, sabemos que o presidente, por vezes exageradamente, incentivava o povo a enfrentar de frente esta chaga, demonstrando grande fé desta forma. Destaque-se que Bolsonaro foi eleito com “Deus acima de tudo!” Busque-se o equilíbrio...

Humor – O político chegou numa vila interiorana e o povo:
- Temos dois grandes problemas, senhor...
- Qual é o primeiro?
- Não temos médico.
O político discou no celular, saiu de lado e conversou um pouco. Voltando-se, disse: - Pronto! Amanhã chega um médico. Qual é o segundo problema?
- Faz mais de mês quem não tem sinal de celular.