Roda de Carreta - Massa Frita

Roda de Carreta lanche campeiro, da raiz das mães prendas desse Riogrande. 
Na cozinha de qualquer estancia ou CTG, do quilombo as tribos por este rincão pampeano, a um espaço muito carinhoso para esse prato, esse lanche da culinária campeira do gaúcho. Barato e fácil de fazer, a iguaria secular agrada o paladar de crianças e adultos, uma mistura de “quero mais” com “que saudade” e “ a que se dane o regime”.
Um lanche que revigora e alimenta, supre os tropeiros e as crianças em uma vida que tinha a lida do campo como base.
Quando as mães gaúchas preparavam na cozinha o pão ou as massas, as crianças ansiosas e pulando como anão em comício e para distraí-las elas esticavam um pedaço de massa que tomava a forma de roda naturalmente, dai o nome Roda de Carreta, (massa frita, plasta ou orelha de macaco) fritavam em banha e serviam com café ou leite para as crianças. Pela facilidade do preparo, farinha, fermento, uma pitada de açúcar e um punhado de sal os tropeiros aderiram esse costume transformando em uma iguaria sem preço, de um paladar maravilhoso e rustico, Roda de Carreta e Café de Cambona.
Segundo a tradição que a massa jamais pode ser aberta com rolo ou se perderá o seu sabor. Não importa que não fique bem redonda, mas de preferência tem que ficar com um buraco no meio. 
O formato lembrar uma roda de uma carreta, mas principalmente porque a roda das carretas são fortes e grossas para aguentar o trabalho puxado do campo. Outro apelido muito comum pelas brincadeiras infantis e a deformidade da massa ser chamada de "orelha de macaco". E essa guloseima faz um índio pelear dia e noite.
Uns colocam açúcar por cima, manteiga, goiabada, melado os tropeiros mastigavam umas abelhas quando queriam adoçar uma Roda de Carreta.