Primeiro mate é do dono, por quê?

A Nação Guarani era dividida em inúmeras tribos, dialetos, interesses e os costumes eram muito flexíveis, não havia territórios e sim regiões.
Os caciques de quando em quando se reuniam para tratar dos assuntos ligados as regiões, casamentos, caças e negociações de alimentos e paz.
O Chimarrão servido em uma cuia, a bomba de bambu era o primeiro gesto de cordialidade, a primeira bebida a ser oferecida, comparado ao cachimbo da paz.
O Mate era importante, pois as conversas se desenvolviam dentro da oca, ao pé da fogueira e o chimarrão ao fazer a roda era passado de mão em mão, o braço estendido com a cuia ao ser estendida obrigava os índios a olhar uns nos olhos do outros.
Era uma cerimonio obrigatória, um ato de educação e diplomacia, o anfitrião fazia o mate na frente das visitas e bebia ou cuspia o primeiro para provar que não tinha nada ou não estava envenenado.
Por este motivo, ao fazer o mate e cevar na frente de seus amigos, mais do que um ato de saudável e de prazer estamos fazendo um ato de entrega, de compromisso em nos dedicarmos ao diálogo e a paz. â€‹
Notícia: Ciência confirma que beber mate deixa as pessoas mais felizes

Empreendimentos

Marçal de Souza, Tupã-i. O Deus Pequeno

Marçal de Souza, ou Marçal Tupã-i, ou ainda Tupã-Y. (pequeno Deus) nasceu no Mato Grosso do Sul e em 24 de dezembro de 1920, foi assassinado em 25 de novembro de 1983, foi um líder da etnia guarani.  Desde o início dos anos 70 denuncia a expropriação de terras indígenas, a exploração ilegal de madeira, a escravização de índios e o tráfico de meninas índias. Vítima de perseguições, em 1978 é expuls...