Orla do Rio Uruguai em Porto Mauá

No ano de 1930 a maior fonte de renda da época era a extração da madeira, utilizando o rio Uruguai como via de transporte. Pedro Garcia e Caturro enfrentaram perigos ao tentar transportar um pelotão de madeira pelo rio durante uma enchente. O pelotão se desmantelou, colocando suas vidas em risco.

Caturro foi resgatado por Antônio Rebelato, enquanto Pedro Garcia ficou agarrado a uma árvore. Ambos fizeram promessas a Nossa Senhora dos Navegantes. Após serem salvos, decidiram doar uma imagem da santa. A comunidade de Porto Mauá construiu a primeira capela em 1931, usando madeira das cheias. Em 1954, inauguraram uma nova capela com a imagem doada, que ainda permanece no local.

Atualmente, a festa da Padroeira é realizada em pavilhões às margens do rio Uruguai, mantendo o espírito religioso. Porto Mauá, com sua natureza exuberante, promove o turismo ecológico, atraindo visitantes para festas típicas e atividades como pesca e passeios de barco. O município foi colonizado por descendentes de imigrantes italianos, alemães, poloneses e luso-brasileiros, com destaque para Porto Mauá desde o início. A fertilidade das terras e a localização às margens do rio Uruguai influenciaram o desenvolvimento econômico da região.

Rua Benvenuto Taffarel, centro

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Porto Mauá, com pouco mais de 2 mil habitantes, encontra-se às margens do Rio Uruguai, na fronteira noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. A cidade destaca-se como um atrativo para entusiastas do turismo de compras, sendo a sede do Mauá Free Shop, onde é possível adquirir centenas de produtos importados a preços especiais.

Outro ponto de destaque é o Porto Internacional, que estabelece a conexão entre o Brasil e a Argentina. Essa rota é bastante utilizada por turistas que buscam destinos como Oberá e Posadas, no país vizinho, para realizar compras e estabelecer relações comerciais. O fluxo comercial e a facilidade de travessia fazem de Porto Mauá uma localidade estratégica na região de fronteira.

Empreendimentos

Museu Municipal MonSenhor Estanislau Wolski

O acervo de miniaturas religiosas missioneiras e o primeiro conjunto formado de miniaturas sacras estão em aquário de vidro que inibem a ação do tempo, na Região das Reduções Jesuíticas dos gaúchos. As miniaturas em madeiras esculpidas pelos índios guarani há mais de 300 anos despertam interesse do público, por seu valor histórico e de um povo que tem suas origens tradicionalistas o índio missione...